quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Um assessor pra chamar de seu.


         Olá (e)leitor, vou tentar manter esse espaço o qual me sinto inclinado a chamar "Breve e Direto", discutindo brevemente sobre impressões do processo político.

            Me incomoda o fato das assessorias da maioria dos políticos serem pouco profissionais. Estas -principalmente em primeiro mandato- tendem a escolher aqueles que fizeram campanha no bairro, na praça, a mão que panfleta e assa a carne, justamente por não entender o processo político e pagar dívidas morais de campanha. Porém esse perfil, embora necessário, não deveria compor a maioria do gabinete, afinal, uma coisa é divulgar, bater na porta, trocar a reputação conquistada em votos para o indicado. Outra, é converter demanda da sociedade em pauta, em proposta política, em defender o bem para aquele segmento social.
            Fica a impressão, geralmente certeira, que existe dentro das assessorias aquele indivíduo -que não se sabe o motivo de estar lá, desprovido de conhecimento político ou técnico- que por se sujeitar a coisas que a maioria não se sujeita, é até melhor pago pelo mandato. Não digo que todo mandato é assim, mas aposto que todos que leem este texto agora, forçando um pouco a memória, lembram de pelo menos um bom exemplo.

          O puxa-saco, o churrasqueiro, o sujo, o panfleteiro... A qualidade... Enquanto isso, não entendemos como aquele candidato não produz e quando o faz, sai uma aberração.



Um comentário:

  1. O que seria de Napoleão sem o seu famoso cavalo fiel ?
    Um político sem puxa saco fiel não governará por muito tempo.
    O churrasqueiro as vezes vira churrasco se colocando na frente do seu patrão quando alguém lhe saca a arma!
    O panfleteiro avisa sempre o chefe quando alguma coisa lhe ameaça, é como um atalaia que olha para todos os lados para garantir que a área esteja limpa.
    E dedura sem dó os infiéis do grupo.
    O puxa saco fiel passa noites em claro sem cobrar horas extras. Não desliga o celular nem para dormir por medo que seu patrão perca a hora. Ele não tem vida própria. Sua vida é uma extensão da vida do chefe.
    E AGORA O ASSESSOR PREPARADO, INTELECTUAL, NÃO VAI FICAR UM MINUTO DEPOIS DO EXPEDIENTE POIS TEM VIDA PRÓPRIA, TEM QUE BUSCAR O FILHO NO COLÉGIO, LEVAR A ESPOSA NO SHOPPING, FINAL DE SEMANA NÃO PODE VIAJAR COM O PATRÃO PORQUE TEM UM EVENTO IMPORTANTE NO SEU CLUBE, E QUANDO VAI RECLAMA O TEMPO INTEIRO...
    Conclusão: a vida política é uma escravidão e você tem que dividir essa escravidão com alguém e porque não escolher aquele que já provou fidelidade e te ajudou a plantar? Porque escolher aqueles que só chegam depois que a seara está pronta e querem colher os frutos ?
    O político sabe que dali há 4 anos vai precisar dos escravos de novo. E ACHAR ESCRAVOS HOJE EM DIA NÃO ESTÁ FÁCIL.
    Acho que o ideal seria que o Político que tem estes assessores mal preparados exigissem deles uma reciclagem, os obrigassem a fazer cursos preparativos na área social e administrativa e que não os deixassem tomar decisões, MAS SAIBA QUE MUITAS VEZES O ASSESSOR TOMA DECISÃO ERRADA POR FALTA DE COMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA DO PRÓPRIO POLÍTICO (tem alguns políticos que são mais despreparados do que os assessores).
    OUTRAS VEZES também o assessor é usado como TESTA DE FERRA para dizer NÃO para aqueles a quem o patrão FINGIDAMENTE diz SIM fazendo parecer que a decisão e a culpa seja do assessor.
    Ufa...

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