Por Rafael Perich.
*A coluna de domingo agora será na sexta
Os partidos atualmente estão em hiato eleitoral, enquanto nas eleições se modernizam, vestem plumas vendidas por grandes empresas de marketing, nos tempos não eleitorais esse desejo se esgota, o dinheiro some e cada um cuida de seus louros ou prejuízos.
A modernização partidária passa pelo controle dos dados do partido, um banco onde contenha-se as informações dos filiados, cruzadas com as prestações de contas e voto nominal (detalhado) de todos partidos.
Partindo desse ponto é essencial o cruzamento dos dados para extrair detalhes importantes para o planejamento partidário, como por exemplo o levantamento dos candidatos não eleitos que tiveram boa votação (independente do partido). Com isso leva-se a considerar o equilíbrio dos componentes partidários para quando precisar disputar poder não depender de apenas um ou outro nome.
Esse exemplo é apenas um de vários do uso da tecnologia como ferramenta de planejamento partidário, existem outros como série histórica para ver migração de voto; planejamento de prioridade das cidades por mandato; avaliação de cenários e desempenhos; entre outros.
Aliar planejamento, dados e tecnologia permite baratear campanhas ao ponto que tem-se conhecimento do direcionamento necessário para evitar esforços e gastos desnecessários.
Planejar é preciso, em ambos sentidos dessa palavra: necessário e evita erros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário